Evoluir também é INOVAR
Não... não vou falar da idade da pedra, se quisesse isso eu pediria pra vocês irem ao museu ou verem os Flintstones! Vamos fazer uma retrospectiva que se iniciará por volta do Séc. XX até os dias de hoje. Vamos mostrar que, a cada década, as roupas evoluíram e ganharam mais sofisticação, tecnologia, estilo e... de certa forma mais ecológicas!
Comecemos por algo bem simples, mas essencial para as mulheres, que completou 100 anos... Um instrumento de Justiça, Que oprime os fortes, Protege os pequenos e sustenta os caídos!
Não, não é dessas daí que eu estou falando. Sabem de quem estou falando?
Exatamente, o sutiã!
Apesar de haver na história relatos de algo que parecia com o sutiã, foi apenas no século XVI que surgiu o "ancestral" do sutiã, batizado de espartilho.
Seu nome vem do "esparto", uma gramínea utilizada na fabricação de cestos e que foi o material usado para fazer os espartilhos, e alguns deles eram confeccionados com barbatanas de baleia. Eram verdadeiros instrumentos de tortura feminina, pois eram feitos para serem apertados, sufocantes e muito rígidos. Esses eram muito bem amarrados e apertando na região torácica a tal ponto que muitas mulheres acabavam desmaiando por falta de ar ou pela falta de circulação do sangue.
Nossa querida Keira Knightley, ao interpretar Elizabeth Swann em Piratas do Caribe, nos mostrou os perigos de usar o espartilho, principalmente em cima da muralha de um forte.
No século XX, nasceu o primeiro sutiã, feito pela socialite nova-iorquina Mary Phelps Jacob, que encontrou problemas para usar seu vestido, a moda Paul Poiret com estética oriental, que não cabiam um espartilho. Devido a esse problema, foi idealizado e confeccionado por Mary e sua empregada, uma espécie de "porta-seios", feito de dois lenços cor-de-rosa, uma fita do mesmo tom, e um cordão.
E em 1914, resolveu patentear sua criação. Entretanto, por desacreditar em seu invento, acabou vendendo a patente para Waner Bros por 1550 dólares. Nos 30 anos seguintes a compra, Waner Bros faturou cerca de 15 milhões de dólares com essa peça de roupa.
Vejamos agora a evolução das peças...
1920
Surge o modelo composto por dois triângulos de crepe, jérsei ou cambraia, presos a um elástico que passava sobre os ombros e cruzava nas costas. As jovens mais liberadas não queriam exibir seios opulentos – o sutiã então achatava o busto. A moda “tábua” da época.
1930
Com a invenção do náilon, trouxe mais conforto. Como os peitos empinados voltam a fazer sucesso, chega ao mercado, em 1935, o primeiro sutiã com bojos e pespontos circulares. A publicidade começa a falar em sustentação.
1940
Facilidades trazidas pelo náilon (não amassar, secar rápido e deixar a peça mais leve e com um toque de brilho) foram os principais atributos do sutiã nessa época. Surgem enchimentos com espuma para aumentar e empinar ainda mais os seios.
1950
A década é marcada pelo lançamento do sutiã feito com duas almofadas de ar, que dava o efeito “seios-globo” sonhado pelas mulheres. A referência de beleza eram as pin-ups. Outro modelo de sucesso foi o peito-de-pombo, que aproximava e levantava os seios.
1960
1970
Com a revolução sexual, a mulherada aboliu o uso da peça, que ganhou costura no meio dos bojos para melhorar a sustentação. Outra marca do período foi o uso de tecidos transparentes e das rendas nas roupas íntimas, que ficam mais leves.
1980
O surgimento da lycra faz a alegria da indústria. Combinado a fibras naturais, como o algodão, o tecido permite o ajuste perfeito ao corpo e muito mais conforto para quem usa. Madonna lança o conceito “outwear”: os bodies, bustiês, corpetes e sutiãs viram roupas de sair.
1990
Conforto é a palavra de ordem. Os tecidos ficam mais finos, como uma segunda pele, e os modelos sem costura são a novidade, assim como a lingerie esportiva. Novas fibras como tactel e microfibra são incorporados à lycra e ao algodão. A idéia é parecer que não se está usando nada por baixo.
2000
O negócio é o “efeito silicone” com a criação do bojo tecnológico. Há o modelo push-up, capaz de levantar e juntar os seios, e os bojos com bolhas estrategicamente situadas para aumentar e modelar os seios pequenos e médios. Feitos não apenas para serem um acessório contra a gravidade, mas também como uma "arma" de:
Sedução:
Como na Victoria Secrets
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O shows pirotécnicos e porta-metralhadora:
com Lady Gaga
Seja qual for a inovação que iremos ver daqui para frente, podemos ter certeza de uma coisa... continuará ser uma arma de justiça!